Quem aguarda ou desce do coletivo leva banho de chuva. Nesse local já teve dois abrigos.
ABRIGO DE PASSAGEIROS - CONDOMINIOS SÃO RESPONSÁVEIS PELA RETIRADA SEGUNDO A PMBQuem pega ônibus e enfrenta sol e chuva sabe da necessidade do abrigo.Segundo informações a retirada dos abrigos teve apoio das administrações do Condomínio em decorrência da venda de bombons no local, dos risco de pulos para o interior do Condomínio e das obras do Supermercado Formosa, sob promessa de que em frente ao local teria um novo abrigo. Isso já tem 10 (dez) anos. Isso mesmo, estamos há mais de 10 anos sem abrigo e levando banho de chuva ao aguardar e descer dos coletivos.
A Prefeitura promete mas não cumpre. O condomínio concorda e não repara os prejuizos.
Os moradores precisam dos abrigos.
REPORTAGEM 21/02/2009 - 1956
Passageiros reclamam da sujeira e falta de abrigo
Revista do Ônibus
BELÉM - Para os usuários dos coletivos em Belém, além das queimas de paradas, outros problemas demonstram descaso dos órgãos competentes. “É uma humilhação ter que ficar horas esperando o ônibus sem nenhum conforto. Temos que encarar a chuva, o sol, além dos problemas de todos os dias”, disse Nazaré Silva. Ela e muitos outros usuários citam a falta de pontos cobertos como um dos problemas da cidade. Sobre essa questão, o diretor de transportes da CTBel, Walter Campos, confirma que, dos 1.500 pontos de paradas de ônibus existentes na RMB, apenas um terço dispõe de abrigo e oferecem melhores condições de conforto. “A prefeitura tem um projeto de revitalização nos abrigos de ônibus, o que já acontece desde 2007. Aproximadamente 500 paradas já foram reestruturadas e a meta é continuar e construir novos abrigos para a população”, garantiu Campos.
Os passageiros dizem que dentro dos coletivos a situação também não é nada agradável. “A passagem aumentou e a sujeira nos ônibus também. Além disso, ainda temos que respirar a fumaça poluída que eles soltam”, reclama a dona-de-casa Dilza Cunha.
Estatísticas da SetransBel mostram que atualmente 27,8 milhões de passageiros utilizam mensalmente cerca de 1.900 ônibus, distribuídos em 147 linhas que atendem a RMB. Desse total, 36% são estudantes e pagam meia-passagem, o que representa 10 milhões de usuários. Além disso, 22,7% são passageiros que têm direito à gratuidade.
Mas se depender diariamente do transporte coletivo é um desafio para a maior parte da população, para os deficientes e idosos a situação é ainda pior. Dados da própria SetransBel confirmam: dos 1.976 ônibus que circulam na RMB, apenas 35 são adaptados para deficientes físicos. Para os idosos, lugares na parte da frente dos veículos são reservados exclusivamente, mas há reclamações de destratos.
“Até o final de 2009 teremos 170 ônibus com plataformas elevatórias para deficientes. Tudo depende do orçamento da PMB”, diz o diretor de transportes da CTBel, Walter Campos.
Para Carlos Valente, especialista em psicologia de trânsito, Belém padece por falta de projetos para a área do transporte coletivo. “Vejo que em outras cidades há uma ordenação e um sistema que ajuda a disciplinar tanto os motoristas quanto os usuários. Planejamentos são traçados e colocados em prática de maneira atualizada. Aqui na RMB não é o que acontece. Entra ano e sai ano e nada é feito pelo nosso transporte”, avalia.
Com informações do Diário do Pará
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